Bombardeiros B-2 dos EUA em movimento. Deslocam-se em direção à base naval de Guam, no Pacífico
Força Aérea dos EUA/ Jordan Castelan

Bombardeiros B-2 dos EUA em movimento. Deslocam-se em direção à base naval de Guam, no Pacífico

Os B-2 são os bombardeiros que podem transportar a bomba que consegue destruir instalações nucleares subterrâneas, como a central Fordo, no Irão.
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Numa altura em que se aguarda a decisão de Donald Trump sobre um possível envolvimento direto dos EUA no conflito entre Israel e Irão, fontes norte-americanas revelaram este sábado, 21 de junho, que os bombardeiros B-2 estão em movimento. Tratam-se de aeronaves capazes de transportar a bomba GBU-57, que consegue destruir Fordo, a central nuclear subterrânea do Irão, construída sob uma camada de rocha e betão com 80 a 90 metros de profundidade.

A informação foi revelada por dois funcionários dos EUA, sob a condição de anonimato, à Reuters, dando conta que as aeronaves estão a caminho da base naval norte-americana de Guam, na Micronésia, no Pacífico. Não foram revelados quantos B-2 estão a deslocar-se.

De acordo com a NBC News, que cita dois funcionários do departamento de Defesa norte-americano, "vários bombardeiros" deixaram a base aérea de Whiteman, no Missouri, em direção ao Pacífico. Já a Fox News refere que dados de rastreamento de voo e de controlo de tráfego aéreo indicam que são seis as aeronaves que estão em direção à base naval dos EUA em Guam.

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A bomba americana que pode ajudar Israel a destruir a central nuclear iraniana de Fordo

Há a possibilidade de o destino final dos B-2 ser a base militar de Diego Garcia, no Índico, que estará numa posição ideal para operar na região do Médio Oriente, segundo especialistas citados pela Reuters. Nessa base militar já se encontram estacionados os bombardeiros B-52.

Há também movimentações na base militar das Lages, nos Açores. São mais de uma dezena de aviões reabastecedores da Força Aérea dos EUA.

Francisco César, deputado e líder do PS/Açores, disse à Lusa ter conhecimento de 18 aeronaves deste tipo no arquipélago, 12 estacionadas naquela infraestrutura e mais seis em permanência no ar, cuja presença “é conhecida por toda a população” devido ao movimento constante.

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