Biden propõe plano para congelar gastos em meio a tensas negociações sobre dívida
Esta medida reduziria assim o défice fiscal em mais 1 bilião (um milhão de milhão) de dólares em 10 anos.
O presidente dos EUA, Joe Biden propôs o congelamento de alguns gastos públicos para os seus níveis atuais, de modo a aumentar o teto da dívida e evitar um default da economia do EUA. Esta informação foi avançada esta quarta-feira (24), pela secretária do Tesouro, Janet Yellen.
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Esta medida reduziria assim o défice fiscal em mais 1 bilião de dólares em 10 anos.
As economias sugeridas por Biden estreitam as divergências entre os planos dos republicanos e democratas, que correm contra o relógio em busca de um acordo para elevar o teto da dívida pública e evitar um catastrófico default dos Estados Unidos.
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Negociadores dos dois lados tinham previsto a retomada das suas discussões para o meio-dia de Washington (17h em Lisboa), segundo uma fonte próxima às partes em acordo, que pediu anonimato.
Yellen reiterou que o governo pode ficar sem fundos suficientes para cumprir seus pagamentos logo no primeiro dia de julho.
"O plano do orçamento do presidente na realidade propõe uma redução do défice de 3 biliões de dólares em 10 anos", disse a secretária do Tesouro num evento do The Wall Street Journal nesta quarta.
"Nessa negociação, o presidente já ofereceu mudanças que resultariam em 1 bilião de dólares a mais de redução do défice", explicou.
Os republicanos afirmam que os seus planos para o gasto público diminuem o défice em 4,8 biliões de dólares em uma década, sem cortes na Defesa e na segurança da fronteira.
A Casa Branca quer distribuir mais uniformemente os cortes, para amenizar o ónus de cada setor, e também subir alguns impostos para aumentar a arrecadação, ideia rejeitada por alguns republicanos.