O ativista conservador Charlie Kirk foi baleado esta quarta-feira, 10 de setembro, num evento na Universidade de Utah Valley, e acabou por morrer, anunciou o presidente dos Estados Unidos na sua rede social."O Grande, e até mesmo Lendário, Charlie Kirk está morto. Ninguém compreendia ou tinha o Coração da Juventude dos Estados Unidos da América melhor do que Charlie. Era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim, e agora já não está entre nós. Melania e os meus sentimentos à sua linda esposa Erika e à família. Charlie, nós amamos-te!", escreveu Donald Trump.. Andrew Kolvet, porta-voz de Kirk, confirmou a morte ao New York Times.O influenciador conservador Charlie Kirk, voz importante da juventude pró-Trump nos Estados Unidos, foi baleado no pescoço durante uma reunião pública.Apreciador de debates oratórios com estudantes, Kirk organizava um evento no campus da Utah Valley University, no oeste do país, quando foi alvejado.Inicialmente um porta-voz do estabelecimento de ensino informou que um suspeito foi detido por ter disparado contra ativista conservador norte-americano na Universidade de Utah Valley, mas essa informação já foi corrigida: não há qualquer detido.Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver Kirk a ser baleado, enquanto falava sentado sob uma tenda perante centenas de pessoas.. O diretor do FBI, Kash Patel, disse que estão "a acompanhar de perto as notícias sobre o trágico tiroteio que envolveu" Kirk. "Os nossos pensamentos estão com Charlie, os seus entes queridos e todos os afetados", afirmou Patel.O disparo foi condenado até por algumas das mais altas figuras do Partido Democrata, como a ex-vice-presidente de Joe Biden e candidata derrotada nas últimas eleições presidenciais, Kamala Harris. "Estou profundamente consternado com o tiroteio no Utah. O Doug e eu enviamos as nossas orações ao Charlie Kirk e à sua família. Deixem-me ser claro: a violência política não tem lugar nos Estados Unidos. Condeno este ato e todos devemos trabalhar em conjunto para garantir que isto não leva a mais violência", escreveu na rede social X..Momento de silêncio no Congresso americano interrompido por discussãoUm momento de silêncio no plenário da Câmara dos Representantes dos EUA, em homenagem ao ativista conservador Charlie Kirk, foi interrompido após republicanos contestarem democratas.Com todos os congressistas de pé numa cerimónia silenciosa, Lauren Boebert, republicana do Colorado, exigiu uma oração, noticiou o portal online Politico."Orações silenciosas geram resultados silenciosos", salientou, gerando vaias dos democratas, com alguns a recordarem sobre um tiroteio numa escola que também ocorreu hoje.Anna Paulina Luna, republicana da Florida, levantou-se e começou a gritar palavrões aos democratas antes de o presidente da câmara baixa do Congresso, Mike Johnson, repreender os congressistas.Mais cedo, Luna tinha publicado nas redes sociais que estava "cansada da retórica que esta câmara podre e os meios de comunicação corruptos causaram"."Isto é repugnante", apontou um republicano da câmara baixa que falou ao Politico sob condição de anonimato.