Três anos de liderançaRui Rio. "O estilo do PSD não é gritar, as críticas têm de ser racionais" Líder social-democrata afasta cenários de crise política pelo "interesse nacional", mas admite que é altura de endurecer críticas às falhas do governo. Desafio mais importante que tem pela frente são as autárquicas e tem várias hipóteses de candidatos na cabeça.
Sebastião BugalhoÉ hora de ir embora, amigoNo dia 23 de agosto de 2016, o Francisco Rodrigues dos Santos deu a sua primeira entrevista. Por coincidência, foi também a primeira vez que entrevistei um político. Simpatizámos. Como qualquer pessoa que o conheça sabe, é um indivíduo socialmente encantador. No dia 23 de janeiro de 2019, três anos mais tarde, a Assunção Cristas convidou-me para beber café. Direta ao assunto, sentou-se e disse-me que queria que fosse deputado do CDS. Com a jovialidade de um miúdo de 23 anos, respondi-lhe: "Tava a ver que não convidava." Ela riu-se e passámos a tratarmo-nos por tu. No dia 22 de maio, no último comício das eleições europeias, fora já anunciado como candidato independente e a Juventude Popular, presidida por Rodrigues dos Santos, viera já manifestar-se contra o meu nome. À saída do evento, Paulo Portas viu-nos e brincou: "Vá, vão lá fazer as pazes."