A rede de intermediação de crédito Maxfinance registou em outubro o seu melhor mês em produção de crédito à habitação, ultrapassando os 265 milhões de euros, com cerca de 1.500 famílias a recorrerem à rede para financiar imóveis. O desempenho surge num contexto em que os intermediários de crédito ganham peso no mercado nacional: segundo o Banco de Portugal, 56% dos novos contratos de crédito à habitação, em número, e 57% em volume já passam por estes profissionais. Entre janeiro e setembro de 2025, a Maxfinance acumulou um crescimento de 33,11% face ao mesmo período de 2024, e no terceiro trimestre a variação homóloga foi de 22,8%, indicadores que a empresa aponta como prova da sua capacidade de captar negócio e de melhorar rácios de conversão junto dos bancos. Francisco Ferreira Lima, CEO da Maxfinance, sublinha que a empresa já tem “mais agências, estamos em mais mercados, conseguimos captar mais negócio e aumentámos os nossos rácios de conversão junto dos bancos porque, na verdade, os nossos gestores e intermediários de crédito estão mais eficientes e conseguem responder à exigência crescente do mercado”.As operações de crédito novo para compra de habitação foram o principal motor do crescimento, enquanto transferências de crédito, consolidações e créditos para finalidades específicas mantiveram um peso reduzido na produção, refere a Maxfinance. O valor médio dos contratos celebrados nos primeiros dez meses do ano situou‑se nos 170.000 euros, segundo a empresa, o que reflete a evolução dos preços da habitação e as diferenças por localização e perfil de cliente. Quanto ao tipo de taxa, verifica‑se preferência clara por taxas mistas, que combinam estabilidade inicial com flexibilidade ao longo do prazo. .Banco de Portugal diz que renegociações de crédito à habitação caem 45% em fevereiro para 435 milhões de euros