As receitas das empresas de segurança privada atingiram 1.210 milhões de euros em 2024, mais 8,5% do que no ano anterior. De acordo com uma análise da Informa D&B, a maior fatia continua a ser a da atividade de vigilância, cuja faturação cresceu 8%, até aos 837 milhões de euros. Em simultâneo, a faturação total com instalação, manutenção e exploração de sistemas eletrónicos de segurança subiu 9,8%, para os 291 milhões de euros. Resta o transporte de valores, que se adiantou 9,3%, em função dos 82 milhões de euros alcançados.A administração pública está envolvida em 29% do volume de negócios, pelo que é o principal cliente. No que diz respeito a entidades privadas, destacam-se empresas de transporte e outros serviços, a par do setor doméstico.Em setembro de 2025, o setor envolvia 77 empresas habilitadas a prestar serviços de segurança privada pelo Ministério da Administração Interna (menos seis do que no mês homólogo). Ainda assim, a maioria do volume de negócios está concentrado nas principais empresas, já que as cinco maiores desempenham um peso de 51,6%.Por tipo de atividade, 66 empresas tinham alvará para prestar serviços de vigilância e proteção pessoal. Eram 44 as que estavam aptas a operar no mercado de sistemas eletrónicos de segurança e quatro no segmento de transporte e guarda de valores.O setor é constituído maioritariamente por empresas de pequena e média dimensão, na medida em que perto de 43% do total das empresas tem menos de 100 trabalhadores. Há 11 que contam com mais mil pessoas ao serviço..Recursos de segurança e vigilância de atividades ilícitas no mar devem ser otimizados - ministra