Uma Nova Orleães submersa. De cima, apenas se veem telhados e árvores; a maioria tombadas pela água castanha. Não se avistam pessoas, carros ou ruas na capa do DN de 31 de agosto de 2005, dia em que o furacão Katrina se dissipou. Não sem deixar para trás uma série de estragos e vidas a lamentar..Grande parte da cidade norte-americana de Nova Orleães ficou destruída, bem como localidades vizinhas. Rebentaram os três diques que protegiam a cidade, 85% das casas localizadas no vale do Mississípi ruíram e morreram mais de mil pessoas..Oficialmente, o Katrina provocou 1325 mortos, o que o coloca no terceiro lugar da lista dos furacões mais mortíferos - depois do de Galveston, em 1990, e do de Okeechobee, em 1928..Para além das mortes, 22 mil pessoas tiveram de ser resgatadas da cidade inundada, dois polícias suicidaram-se, saqueadores roubaram mercadorias e os funcionários não conseguiram gerir uma situação caótica..Os estados norte-americanos mais afetados foram as Bahamas, a Florida, o Alabama, o Mississipi e o Louisiana..A tempestade tropical, que se formou a 23 de agosto de 2005, chegou a atingir a categoria 5 no oceano Atlântico, provocando ventos na ordem dos mais de 280 quilómetros por horas. Dissipou-se a 31 de agosto..Neste dia, pela primeira vez, o barril de petróleo atingiu os 70 dólares.