Sou fã do ator Sean Bean. Por isso, ao vê-lo no cartaz que anunciava a estreia d"A Guerra dos Tronos, o compromisso de assistir à série ficou firmado. Confesso que não conhecia a obra de George R.R. Martin, embora alguns dos meus leitores já a tivessem recomendado. O primeiro episódio entusiasmou-me e decidi comprar os livros... Surpresa! Outras pessoas tinham tido a mesma ideia e muitos volumes estavam esgotados. Para os autores que se retraem ante a possibilidade de ter as suas obras adaptadas ao cinema ou à televisão, com receio de que elas sejam desvirtuadas, A Guerra dos Tronos é uma prova de que esses projetos podem ser concretizados com mestria e, no final, conduzir o público até aos livros..Atualmente existem milhões de pessoas de todas as idades, diferentes culturas e credos viciadas n"A Guerra dos Tronos. Quem aprecia o universo fantástico não resiste a uma grande aventura, com personagens bem estruturadas, mistério, romance e magia. Ficamos deslumbrados pela espetacularidade das batalhas e apoiamos os heróis na sua infindável luta contra o mal... Porém, A Guerra dos Tronos está longe de ser uma "simples" história fantástica! E a sua multiplicidade intrínseca é, na minha opinião, a razão por que também conquista tantas pessoas que não têm no fantástico o seu género de eleição..Começando pelos livros, George R.R. Martin criou um mundo complexo, desenhou o seu mapa e preencheu-o com diversos povos, governados por famílias poderosas e carismáticas, as quais, além das histórias intrincadas que nos estão a ser contadas, possuem um passado recheado de segredos que influencia cada decisão tomada. As personagens são autênticas, com as virtudes e as falhas que caracterizam os seres humanos, desafiando os conceitos de herói e de vilão. Num ápice, a verdade converte-se em mentira; nada está garantido. A narrativa é rica em intrigas sociais e conspirações políticas, onde as duas faces da razão são exploradas, criando amiúde situações de uma crueza extrema, impróprias para cardíacos. Quanto à série de David Benioff e D.B. Weiss, devo enaltecer os cenários próximos da perfeição; o cuidado na construção das batalhas, que as torna reais aos nossos olhos; o magnífico guarda-roupa, em que nada é deixado ao acaso... Mas, especialmente, a paixão com que a maioria dos atores se entrega às personagens, com desempenhos irrepreensíveis. Como romântica incorrigível que sou, e arriscando-me a ser pouco original, desde o início estou desejosa de ver a fusão do Gelo e do Fogo - a união de Jon Snow e Daenerys Targaryen. Não obstante, pela intensidade da sua interpretação, o meu mais fervoroso elogio vai para Lena Headey, na pele de Cersei Lannister..Quem ainda não viu a série comece já hoje... E leiam os livros! São duas experiências distintas mas igualmente emocionantes.
Sou fã do ator Sean Bean. Por isso, ao vê-lo no cartaz que anunciava a estreia d"A Guerra dos Tronos, o compromisso de assistir à série ficou firmado. Confesso que não conhecia a obra de George R.R. Martin, embora alguns dos meus leitores já a tivessem recomendado. O primeiro episódio entusiasmou-me e decidi comprar os livros... Surpresa! Outras pessoas tinham tido a mesma ideia e muitos volumes estavam esgotados. Para os autores que se retraem ante a possibilidade de ter as suas obras adaptadas ao cinema ou à televisão, com receio de que elas sejam desvirtuadas, A Guerra dos Tronos é uma prova de que esses projetos podem ser concretizados com mestria e, no final, conduzir o público até aos livros..Atualmente existem milhões de pessoas de todas as idades, diferentes culturas e credos viciadas n"A Guerra dos Tronos. Quem aprecia o universo fantástico não resiste a uma grande aventura, com personagens bem estruturadas, mistério, romance e magia. Ficamos deslumbrados pela espetacularidade das batalhas e apoiamos os heróis na sua infindável luta contra o mal... Porém, A Guerra dos Tronos está longe de ser uma "simples" história fantástica! E a sua multiplicidade intrínseca é, na minha opinião, a razão por que também conquista tantas pessoas que não têm no fantástico o seu género de eleição..Começando pelos livros, George R.R. Martin criou um mundo complexo, desenhou o seu mapa e preencheu-o com diversos povos, governados por famílias poderosas e carismáticas, as quais, além das histórias intrincadas que nos estão a ser contadas, possuem um passado recheado de segredos que influencia cada decisão tomada. As personagens são autênticas, com as virtudes e as falhas que caracterizam os seres humanos, desafiando os conceitos de herói e de vilão. Num ápice, a verdade converte-se em mentira; nada está garantido. A narrativa é rica em intrigas sociais e conspirações políticas, onde as duas faces da razão são exploradas, criando amiúde situações de uma crueza extrema, impróprias para cardíacos. Quanto à série de David Benioff e D.B. Weiss, devo enaltecer os cenários próximos da perfeição; o cuidado na construção das batalhas, que as torna reais aos nossos olhos; o magnífico guarda-roupa, em que nada é deixado ao acaso... Mas, especialmente, a paixão com que a maioria dos atores se entrega às personagens, com desempenhos irrepreensíveis. Como romântica incorrigível que sou, e arriscando-me a ser pouco original, desde o início estou desejosa de ver a fusão do Gelo e do Fogo - a união de Jon Snow e Daenerys Targaryen. Não obstante, pela intensidade da sua interpretação, o meu mais fervoroso elogio vai para Lena Headey, na pele de Cersei Lannister..Quem ainda não viu a série comece já hoje... E leiam os livros! São duas experiências distintas mas igualmente emocionantes.