Entre a data da sua criação, 1956, e 1974, o património da Fundação Calouste Gulbenkian aumentou 20 milhões de contos, escrevia o DN, citando o relatório e contas apresentado por José de Azeredo Perdigão, presidente da Fundação e responsável, como advogado do magnata arménio, pela decisão final da instituição ficar sedeada em Lisboa. Isto apesar dos gastos avultados em encargos testamentais..Magnata do petróleo e grande colecionador de arte, Gulbenkian refugiou-se em Portugal durante a Segunda Guerra Mundial e acabou por morrer em Lisboa em 1955, com 86 anos. Nascido em Istambul capital do Império Otomano, em 1869, a sua imensa fortuna faz ainda hoje a fundação com o seu nome constar entre as dez maiores da Europa. É, sem dúvida, a maior de Portugal, com um património a rondar os três mil milhões de euros.