A 25 de abril de 1974 foi necessária uma segunda tiragem do DN, porque as notícias frescas assim o justificavam.."Às primeiras horas da madrugada de eclodiu um movimento militar. Através do Rádio Clube Português o 'comando do movimento das Forças Armadas' tem divulgado o seu objetivo: a substituição do atual regime", titulava o nosso jornal na primeira página..A primeira página era ilustrada com uma foto de um tanque no Terreiro do Paço, onde a coluna militar comandada por Salgueiro Maia cortou os acessos aos ministérios e demais órgãos do Estado ali situados..A notícia do DN dava conta de que "cerca das três horas [dessa madrugada] (...) registou-se em Lisboa um movimento militar. Forças do Exército tomaram posições em vários pontos da capital, designadamente no Terreiro do Paço, aeroporto, Belém, Campolide e São Sebastião da Pedreira, em torno do quartel-general da Região Militar de Lisboa".."À mesma hora, o Rádio Clube Português começou a emitir comunicados, a espaços regulares, em nome do 'Posto de Comando do Movimento Militar'. O locutor anunciava que 'as Forças Armadas tinham iniciado uma série de ações que visavam libertar o país do regime há longos anos no poder", lê-se ainda..A primeira página do DN trazia ainda informações atualizadas às 10.00 dessa manhã, dando conta de que não era conhecido o paradeiro do Presidente da República, Américo Tomás, do presidente do Conselho de Ministros, Marcello Caetano, nem da maioria dos membros do governo. Alguns, escrevia então o DN, "tinham-se ausentado das residências pouco depois da eclosão do movimento"..Espaço ainda para a transcrição, na íntegra, do comunicado transmitido às 10.00 na antena do Rádio Clube Português, no qual as Forças Armadas voltam a apelar à "não intervenção das forças policiais com o objetivo de se evitar derramamento de sangue"..Espaço ainda para uma nota sobre as "repercussões no estrangeiro" dos acontecimentos. "A BBC de Londres abriu o seu noticiário das oito horas (...) com a informação de que em Lisboa estavam a registar-se grandes movimentos de tropas".
A 25 de abril de 1974 foi necessária uma segunda tiragem do DN, porque as notícias frescas assim o justificavam.."Às primeiras horas da madrugada de eclodiu um movimento militar. Através do Rádio Clube Português o 'comando do movimento das Forças Armadas' tem divulgado o seu objetivo: a substituição do atual regime", titulava o nosso jornal na primeira página..A primeira página era ilustrada com uma foto de um tanque no Terreiro do Paço, onde a coluna militar comandada por Salgueiro Maia cortou os acessos aos ministérios e demais órgãos do Estado ali situados..A notícia do DN dava conta de que "cerca das três horas [dessa madrugada] (...) registou-se em Lisboa um movimento militar. Forças do Exército tomaram posições em vários pontos da capital, designadamente no Terreiro do Paço, aeroporto, Belém, Campolide e São Sebastião da Pedreira, em torno do quartel-general da Região Militar de Lisboa".."À mesma hora, o Rádio Clube Português começou a emitir comunicados, a espaços regulares, em nome do 'Posto de Comando do Movimento Militar'. O locutor anunciava que 'as Forças Armadas tinham iniciado uma série de ações que visavam libertar o país do regime há longos anos no poder", lê-se ainda..A primeira página do DN trazia ainda informações atualizadas às 10.00 dessa manhã, dando conta de que não era conhecido o paradeiro do Presidente da República, Américo Tomás, do presidente do Conselho de Ministros, Marcello Caetano, nem da maioria dos membros do governo. Alguns, escrevia então o DN, "tinham-se ausentado das residências pouco depois da eclosão do movimento"..Espaço ainda para a transcrição, na íntegra, do comunicado transmitido às 10.00 na antena do Rádio Clube Português, no qual as Forças Armadas voltam a apelar à "não intervenção das forças policiais com o objetivo de se evitar derramamento de sangue"..Espaço ainda para uma nota sobre as "repercussões no estrangeiro" dos acontecimentos. "A BBC de Londres abriu o seu noticiário das oito horas (...) com a informação de que em Lisboa estavam a registar-se grandes movimentos de tropas".