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Morrer na pesca do bacalhau
DN de 24 de novembro de 1938 noticiava apoio financeiro às famílias dos que morreram na Terra Nova e na Gronelândia.
Em noite de banquete em Lisboa oferecido pelo Grémio dos Armadores de Navios da Pesca do Bacalhau ao comandante e oficiais do transporte-hospital Gil Eanes foi anunciado que "as famílias dos que morreram este ano na Terra Nova e na Gronelândia vão receber, além de pensões mensais permanentes, prémios de seguro num total de 160 contos", escrevia o DN de 24 de novembro de 1938. A mortandade na pesca em alto-mar era elevada e iria aumentar ainda mais nos anos seguintes, quando, apesar da Segunda Guerra Mundial, Portugal decidiu manter ativa a sua frota bacalhoeira, à mercê dos submarinos.