As boas notícias também merecem um título

Quatro boas notícias: 1) há quase sete meses que não havia tão poucos internados por covid-19 nas unidades hospitalares de cuidados intensivos; 2) podemos ter imunidade de grupo em junho, se seguirmos o plano de vacinação à risca, disse o bastonário da Ordem dos Médicos ao Diário de Notícias; 3) a União Europeia acaba de fechar um acordo para a compra de mais 1,8 mil milhões de doses da vacina da Pfizer, tratando-se do terceiro acordo entre a UE e o consórcio Pfizer/BioNTech para a aquisição de doses da vacina contra a covid-19. Com o novo acordo para a vacina da Pfizer será possível inocular com esta vacina (que ainda necessita de duas doses) os 450 milhões de habitantes da UE nos próximos dois anos. E 4) na área económica há também uma boa nova: a criação de um novo centro de dados em Sines que vai gerar 1200 postos de trabalho - altamente qualificados. O contrato foi assinado ontem. Trata-se de um novo investimento na área tecnológica, que passa por um centro de armazenamento de dados informáticos e que implicará uma aposta até 3500 milhões de euros. O projeto denomina-se Sines 4.0 e é desenvolvido pela empresa Start Campus, detida por um fundo de investimento norte-americano e por uma empresa britânica especializada em infraestruturas. Este investimento quer dar resposta à crescente procura dos gigantes mundiais da tecnologia, fornecedoras de serviços de streaming, redes sociais, comércio eletrónico ou videoconferências. Um negócio do presente e do futuro.

Numa altura em que nos sentimos rodeados, a toda a hora, de más notícias, estas quatro boas novas trazem consigo uma lufada de ar fresco para enfrentar as próximas semanas. Se a esse oxigénio juntarmos o facto de estarmos a pouco mais de uma semana de distância do arranque da nova fase de desconfinamento - a 3 de maio -, com a economia a começar a dar sinais de vida, sentimos que há esperança e que vale a pena continuar a lutar.

O regresso da cultura às nossas vidas também vem ajudar. Os espaços culturais vão voltar a renascer e a alimentar o sentimento de pertença de um povo. A cultura é o sangue em cada um de nós, o fluxo da energia moral que mantém intacta a sociedade. Sem ela perdemos a alma, as ligações, o âmago.

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