Já passaram 16 anos desde que naquele domingo de agosto, dia 22, Portugal assistiu à consagração do atleta Francis Obikwelu, que correndo com as cores portuguesas inscreveu o seu nome junto das maiores celebridades mundiais do atletismo: na final dos 100m, dos Jogos Olímpicos de Atenas, o atleta luso-nigeriano conquistou o 2º lugar do pódio... e o Diário de Notícias (DN) estava lá para o relatar..No dia seguinte, na sua edição de 23 de agosto, o DN elegia Obikwelu como a "estrela" da capa e noticiava a proeza com o título "Cem metros de prata". Nas páginas interiores, dizia Rui Frias, o enviado especial do DN, depois de Obikwelu ter percorrido 100m em 9,86 minutos: " Era o segundo homem mais rápido do planeta, a uma unha negra do Olimpo, apenas um centésimo atrás do mais improvável dos norte-americanos, Justin Gatlin"..De facto, como este repórter sublinhou, a nova marca de Obikwelu era "não só um óbvio recorde nacional como o novo recorde europeu, que pertencia ao lendário inglês Linford Christie. Tudo isto Obikwelu celebrou, numa volta entusiasta à pista, com a bandeira portuguesa pelas costas.".E tinha razões para a euforia, Obikwelu. Sobretudo se se considerar, como noticia o DN, que a seu lado na pista estavam o anterior campeão olímpico, bem como o medalha de bronze também de Sidney 2000, o campeão do mundo em título, o velocistas mais rápido daquele ano e o homem que era considerado o único capaz de fazer sombra à hegemonia norte-americana..Em reação, Francis Obikwelu disse apenas ter trabalhado para aquilo toda a sua vida e festejou gritando "I feel fantastic". Quando ao facto de ter falhado o título de campeão olímpico por apenas um centésimo, comentou bem humorado "não quero ser ganancioso", posto o que se despediu dedicando a medalha que acabara de conquistar a "todos os deficientes portugueses".
Já passaram 16 anos desde que naquele domingo de agosto, dia 22, Portugal assistiu à consagração do atleta Francis Obikwelu, que correndo com as cores portuguesas inscreveu o seu nome junto das maiores celebridades mundiais do atletismo: na final dos 100m, dos Jogos Olímpicos de Atenas, o atleta luso-nigeriano conquistou o 2º lugar do pódio... e o Diário de Notícias (DN) estava lá para o relatar..No dia seguinte, na sua edição de 23 de agosto, o DN elegia Obikwelu como a "estrela" da capa e noticiava a proeza com o título "Cem metros de prata". Nas páginas interiores, dizia Rui Frias, o enviado especial do DN, depois de Obikwelu ter percorrido 100m em 9,86 minutos: " Era o segundo homem mais rápido do planeta, a uma unha negra do Olimpo, apenas um centésimo atrás do mais improvável dos norte-americanos, Justin Gatlin"..De facto, como este repórter sublinhou, a nova marca de Obikwelu era "não só um óbvio recorde nacional como o novo recorde europeu, que pertencia ao lendário inglês Linford Christie. Tudo isto Obikwelu celebrou, numa volta entusiasta à pista, com a bandeira portuguesa pelas costas.".E tinha razões para a euforia, Obikwelu. Sobretudo se se considerar, como noticia o DN, que a seu lado na pista estavam o anterior campeão olímpico, bem como o medalha de bronze também de Sidney 2000, o campeão do mundo em título, o velocistas mais rápido daquele ano e o homem que era considerado o único capaz de fazer sombra à hegemonia norte-americana..Em reação, Francis Obikwelu disse apenas ter trabalhado para aquilo toda a sua vida e festejou gritando "I feel fantastic". Quando ao facto de ter falhado o título de campeão olímpico por apenas um centésimo, comentou bem humorado "não quero ser ganancioso", posto o que se despediu dedicando a medalha que acabara de conquistar a "todos os deficientes portugueses".