Explosão mata sete e fere sessenta
Sete operários mortos e mais de sessenta feridos na sequência da explosão de uma caldeira numa oficina de fundição em Esposende, noticiava o DN na sua primeira página de 21 de novembro de 1926.
"Esta manhã, cerca das 9 horas, quando o pessoal voltava do almoço, para retomar o trabalho, ouviu-se um enorme estampido, que fez abalar o vasto edifício desde os seus alicerces e uma grande nuvem de fumo, à mistura com estilhaços e destroços, toldou as imediações da fábrica, ouvindo-se logo gritos aflitivos e lamentações. Havia rebentado a caldeira, da força de 39 cavalos, que há 14 anos ali prestava serviço, sem o menor incidente", descrevia então o jornal.
A tragédia surge a qualquer momento, quando menos se espera. Então, como o jornalista realçou, nada fazia prever que tal aconteceria. Já o mesmo não se pode dizer dos acontecimentos em Borba, na antiga estrada nacional 255, que neste momento chocam o país.