A cachopa não tinha parança, dançava, torcia-se no assento, conversava com os vizinhos, ria-se muito a propósito de nada. A avó fazia o que podia..- Ó Sara, porta-te bem... sossega, senta-te aqui ao meu lado....Pois sim, pois não. Os 7 ou 8 anos não se compadeciam com qualquer sossego ou silêncio, a vergonha ainda por descobrir..- Como te chamas?.Perguntou a pequena Sara a um senhor circunspecto de óculos metidos no jornal. A carruagem estremeceu e o sorriso soltou-se por baixo do bigode..- Chamo-me António, António Rodrigues..- Olá António... Olha, sabes brincar às pessoas?.E a pergunta da Sara, tão simples e tão difícil, vale mais do que mil poemas. Sabes, António? Sabes, Nuno? E tu, leitor, sabes brincar às pessoas?
A cachopa não tinha parança, dançava, torcia-se no assento, conversava com os vizinhos, ria-se muito a propósito de nada. A avó fazia o que podia..- Ó Sara, porta-te bem... sossega, senta-te aqui ao meu lado....Pois sim, pois não. Os 7 ou 8 anos não se compadeciam com qualquer sossego ou silêncio, a vergonha ainda por descobrir..- Como te chamas?.Perguntou a pequena Sara a um senhor circunspecto de óculos metidos no jornal. A carruagem estremeceu e o sorriso soltou-se por baixo do bigode..- Chamo-me António, António Rodrigues..- Olá António... Olha, sabes brincar às pessoas?.E a pergunta da Sara, tão simples e tão difícil, vale mais do que mil poemas. Sabes, António? Sabes, Nuno? E tu, leitor, sabes brincar às pessoas?