"Assim, o legado de Maomé permanece aberto a interpretação. Alguns exploram-no e inverteram-no em busca de poder. Outros optaram por o brandir como uma ferramenta poderosa para melhorar a vida das pessoas. Por outras palavras, assim que Maomé morreu, o destino dos seus ensinamentos ficou fora do seu controlo." É desta forma que Mohammad Jebara, canadiano, investigador do Islão, nomeadamente das línguas semíticas (árabe clássico e hebraico bíblico), começa a sua biografia sobre Maomé, o fundador do islamismo.