"Portugal e o Brasil juntos abandonaram a sala da Assembleia Geral recusando-se a votar o "Plano de Ação para a Descolonização", titulava o DN na primeira página, a notícia principal. Isto, "perante a flagrante contradição contida num documento da ONU..António Patrício, ministro conselheiro, chefiava a delegação portuguesa e exigiu que fosse colocada à aprovação do documento que assinalava os 25 anos da fundação da ONU e que, aparentemente, iria ser aprovado sem votação..O representante português entendeu que o texto não respeitava os princípios de criação da organização internacional. Em causa, os parágrafos relacionados com a descolonização, acabando por sair da sala para não o aprovar. Um gesto seguindo pela delegação brasileira..Diz o DN que outros países criticaram o documento. Os EUA e a Inglaterra votaram contra e a França absteve-se.