Exclusivo Após 17 meses e três eleições, Israel volta a ter um governo. Irá durar?
Benjamin Netanyahu e Benny Gantz chegaram a um acordo para um governo de união, com o primeiro a tomar posse nesta quinta-feira como chefe de governo. Dentro de 18 meses, passa a pasta ao ex-rival. Secretário de Estado norte-americano esteve em Jerusalém para falar de anexação e do Irão.

Um cartaz num protesto em Israel mostra Gantz e Netanyahu.
© JACK GUEZ / AFP
Em dezembro de 2018, no meio de uma crise dentro da coligação de governo e a ameaça de uma acusação por corrupção contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o Knesset (Parlamento israelita) decidiu convocar eleições antecipadas para abril de 2019. Quase 17 meses, três eleições e um acordo com o seu rival depois, o líder do Likud deixa de ser interino e volta a tomar posse como chefe de governo esta quinta-feira. Dez dias depois, começa a ser julgado.
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O governo de união entre Netanyahu e o líder da Aliança Azul e Branca, Benny Gantz, surge para lidar com a crise de saúde causada pelo coronavírus e com crise económica que a pandemia possa trazer. Centra-se num acordo de partilha de poder: Netanyahu será primeiro-ministro nos primeiros 18 meses, prolongando o seu recorde como chefe do governo de Israel há mais anos no poder.