Tal como Marcelo Rebelo de Sousa ontem (e Jorge Sampaio), também Mário Soares tomou posse como Presidente da República a 9 de março, neste caso de 1986. "Mário Soares investido como Presidente da República", podia ler-se no DN, que escolheu para manchete uma declaração do então empossado Chefe.do Estado, que assegurou ao governo da altura o seu "apoio leal" e "solidariedade": "A maioria que me elegeu esgotou-se no ato da eleição.".Mário Soares tornou-se na altura o 17.º Presidente da República, sucedendo então a António Ramalho Eanes..Tal como o antecessor e os dois sucessores - e ao que tudo indica também o terceiro, Marcelo Rebelo de Sousa -, esteve durante dez anos no cargo, cumprindo assim dois mandatos..Eleito numa segunda volta inédita em eleições presidenciais em Portugal, Mário Soares venceu Diogo Freitas do Amaral de forma tangencial a 16 de fevereiro de 1986, tendo reunido 51,18% dos votos face aos 48,82% do seu adversário..Curiosamente, na primeira volta, Freitas do Amaral esteve perto da vitória, uma vez que alcançou 46,31%, num sufrágio em que teve o apoio de CDS, PSD e PDC. Nesse ato eleitoral, o socialista Mário Soares não foi além de 25,43%, um pouco mais do que Francisco Salgado Zenha (20,88%), que era apoiado pelo PCP. Maria de Lourdes Pintassilgo (UDP) não foi além de 7,38%.
Tal como Marcelo Rebelo de Sousa ontem (e Jorge Sampaio), também Mário Soares tomou posse como Presidente da República a 9 de março, neste caso de 1986. "Mário Soares investido como Presidente da República", podia ler-se no DN, que escolheu para manchete uma declaração do então empossado Chefe.do Estado, que assegurou ao governo da altura o seu "apoio leal" e "solidariedade": "A maioria que me elegeu esgotou-se no ato da eleição.".Mário Soares tornou-se na altura o 17.º Presidente da República, sucedendo então a António Ramalho Eanes..Tal como o antecessor e os dois sucessores - e ao que tudo indica também o terceiro, Marcelo Rebelo de Sousa -, esteve durante dez anos no cargo, cumprindo assim dois mandatos..Eleito numa segunda volta inédita em eleições presidenciais em Portugal, Mário Soares venceu Diogo Freitas do Amaral de forma tangencial a 16 de fevereiro de 1986, tendo reunido 51,18% dos votos face aos 48,82% do seu adversário..Curiosamente, na primeira volta, Freitas do Amaral esteve perto da vitória, uma vez que alcançou 46,31%, num sufrágio em que teve o apoio de CDS, PSD e PDC. Nesse ato eleitoral, o socialista Mário Soares não foi além de 25,43%, um pouco mais do que Francisco Salgado Zenha (20,88%), que era apoiado pelo PCP. Maria de Lourdes Pintassilgo (UDP) não foi além de 7,38%.