Não foi então a notícia do dia do DN (nem do concorrente Diário de Lisboa, assinale-se), mas a sua importância reflete-se até aos dias de hoje. Falamos do acordo entre Lisboa e Washington no que respeita à utilização da base aérea das Lajes, na ilha Terceira, que substituiu o primeiro, datado de 1948.."Um acordo defensivo entre Portugal e os E. Unidos" titulava o jornal dirigido por Augusto de Castro numa coluna da esquerda da primeira página (mais uma vez o Diário de Lisboa teve a mesma opção editorial)..O texto resumia-se, na verdade, à transcrição da nota oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros: "Estando previsto nas disposições adoptadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte que entre o Governo português e o Governo dos Estados Unidos da América devem definir-se por acordo as facilidades que ao primeiro é possível conceder nos Açores, para os fins de defesa comum e preservação da paz e da segurança, celebrou-se entre os dois Governos um acordo de Defesa", começa a nota..O acordo, assinado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Cunha, e pelo embaixador dos EUA Lincoln MacVeagh, previa a utilização da base aérea por outros países da Aliança Atlântica..O documento, que não tem força de lei nos EUA, foi várias vezes sujeito a revisão..Por curiosidade, a manchete foi dividida entre a visita do Presidente da República, Craveiro Lopes, às obras da ponte sobre o rio Tejo em Vila Franca de Xira e as negociações diplomáticas na conferência de São Francisco, nas quais 13 países declararam assinar um tratado de paz com o Japão.
Não foi então a notícia do dia do DN (nem do concorrente Diário de Lisboa, assinale-se), mas a sua importância reflete-se até aos dias de hoje. Falamos do acordo entre Lisboa e Washington no que respeita à utilização da base aérea das Lajes, na ilha Terceira, que substituiu o primeiro, datado de 1948.."Um acordo defensivo entre Portugal e os E. Unidos" titulava o jornal dirigido por Augusto de Castro numa coluna da esquerda da primeira página (mais uma vez o Diário de Lisboa teve a mesma opção editorial)..O texto resumia-se, na verdade, à transcrição da nota oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros: "Estando previsto nas disposições adoptadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte que entre o Governo português e o Governo dos Estados Unidos da América devem definir-se por acordo as facilidades que ao primeiro é possível conceder nos Açores, para os fins de defesa comum e preservação da paz e da segurança, celebrou-se entre os dois Governos um acordo de Defesa", começa a nota..O acordo, assinado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Cunha, e pelo embaixador dos EUA Lincoln MacVeagh, previa a utilização da base aérea por outros países da Aliança Atlântica..O documento, que não tem força de lei nos EUA, foi várias vezes sujeito a revisão..Por curiosidade, a manchete foi dividida entre a visita do Presidente da República, Craveiro Lopes, às obras da ponte sobre o rio Tejo em Vila Franca de Xira e as negociações diplomáticas na conferência de São Francisco, nas quais 13 países declararam assinar um tratado de paz com o Japão.