Xiaomi quer acelerar produção de veículos elétricos após sucesso do SU7
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Xiaomi quer acelerar produção de veículos elétricos após sucesso do SU7

A marca vendeu 135 mil unidades do SU7 até ao final do ano passado. O objetivo para o SUV elétrico YU7 é vender 300 mil veículos em 2025.
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O fundador da empresa chinesa de tecnologia Xiaomi disse esta sexta-feira que está à procura de formas de acelerar a produção de veículos, após o sucesso da primeira incursão no segmento elétrico, com o modelo SU7.

"Vou trabalhar com a equipa para procurar formas de acelerar a produção sem comprometer a qualidade ou a segurança", disse Lei Jun, na rede social X, onde já tinha revelado que estava na fábrica de carros elétricos da empresa.

A Xiaomi lançou o SU7 em março de 2024, e as vendas excederam até as previsões internas da empresa, ultrapassando as 135 mil unidades até ao final do ano passado.

Xiaomi quer acelerar produção de veículos elétricos após sucesso do SU7
Xiaomi estreia-se este mês no mercado dos carros elétricos

Agora, com o lançamento do SUV elétrico YU7 - um potencial rival do Model Y da norte-americana Tesla - previsto para meados deste ano, Lei anunciou nas redes sociais que o objetivo é vender 300 mil veículos em 2025.

Após o anúncio, as ações da Xiaomi subiram 4,69% durante a sessão desta sexta-feira na Bolsa de Valores de Hong Kong.

A cotação das ações da empresa tecnológica está em máximos históricos depois de terem mais do que triplicado (+234%) nos últimos 12 meses, encorajadas não só pelo sucesso do SU7, mas também pelas previsões de uma recuperação da procura por produtos eletrónicos, tendo em conta o "plano de renovação" multibilionário anunciado pelo Governo da China, para apoiar a troca de artigos antigos por novos.

O programa, avaliado inicialmente em cerca de 700 mil milhões de dólares (674 mil milhões de euros), visa incentivar a entrega de bens de consumo - por exemplo, eletrodomésticos - como parte do pagamento de novos bens, estimulando assim a procura interna.

Em janeiro, as autoridades anunciaram que vão incluir telemóveis, computadores e dispositivos inteligentes entre os produtos subsidiados.

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