Receitas da ANA crescem 16% e atingem 1267 milhões em 2024
A ANA Aeroportos alcançou receitas de 1267 milhões de euros no ano passado, uma subida de 16% face aos 1095 milhões de euros registados nas contas de 2023 do grupo em Portugal. A ANA gere dez aeroportos nacionais (Lisboa, Porto, Faro e Beja no Continente, Ponta Delgada, Horta, Santa Maria e Flores nos Açores, Madeira e Porto Santo).
Portugal representa uma fatia de 28% do total de receitas do grupo Vinci no negócio aeroportuário. De acordo com uma apresentação sobre as contas de 2024 publicado no site do grupo francês, apenas os aeroportos operados pelo grupo no Reino Unido (Gatwick, Edimburgo e Belfast) renderam mais à Vinci, gerando 36% das receitas totais.
O crescimento das receitas sustenta-se numa subida do número de passageiros. Em Portugal, segundo a apresentação do grupo Vinci, passaram pelos aeroportos nacionais geridos pela empresa 69,2 milhões de passageiros, uma subida de 4,3% face a 2023 e mais 17% face aos valores pré-pandemia. O aeoroporto Humberto Delgado, em Lisboa, responde por metade dos passageitros, mais de 35 milhões, uma subida de 4,3% em comparação com ano anterior e mais 12,6% face a 2019.
O mesmo relatório revela que o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da ANA chegou aos 864,9 milhões de euros, 30% do EBITDA total da Vinci Aeroportos, de 2883 milhões de euros. Também aqui Portugal surge logo a seguir à operação no Reino Unido, que pesou 34% neste indicador.
As receitas do grupo francês no negócio dos aeroportos tem vindo a crescer de ano para ano. No ano passado aumentaram 15% face a 2023. Em relação a 2019, antes da pandemia, a subida foi de 72%, segundo as contas da Vinci.