Portugal tem um novo unicórnio: a empresa de drones Tekever
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Portugal tem um novo unicórnio: a empresa de drones Tekever

Os sistemas da Tekever, com mais de 10.000 horas de voo em cenários de combate, têm sido cruciais na guerra na Ucrânia.
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A Tekever, fabricante portuguesa de drone e líder em sistemas autónomos baseados em inteligência artificial, alcançou o estatuto de unicórnio ao ultrapassar uma valorização de mil milhões de libras (cerca de 1,2 mil milhões de euros), após uma ronda de financiamento totalmente subscrita por investidores.

O capital foi captado junto de investidores atuais, como a Ventura Capital, Baillie Gifford, Iberis Capital, Crescent Cove e o Nato Innovation Fund. Não foi revelado o montante captado nesta ronda, mas permitiu à empresa superar a mítica fasquia de valor que caracteriza um unicórnio: mil milhões de dólares. 

Este marco, que consolida a posição da Tekever como referência no setor da tecnologia de Defesa na Europa, aumenta a lista de unicórnios portugueses, composta agora por sete nomes: Outsystems, Feedzai, Talkdesk, Remote, Anchorage, Sword Health e Tekever.

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Empresa portuguesa Tekever vai fornecer drones às tropas ucranianas

Os sistemas da Tekever, com mais de 10.000 horas de voo em cenários de combate, têm sido cruciais na guerra na Ucrânia, em parceria com o Ministério da Defesa britânico. Os drones AR3, conhecidos pela resistência e autonomia, terão contribuído já para a destruição de mais de 3,5 mil milhões de euros em equipamentos russos.

Fundada em 2001 por ex-alunos do Instituto Superior Técnico, a empresa inicialmente focada em IA especializou-se em drones de vigilância a partir de 2010.

“O futuro da defesa depende da agilidade. Queremos criar um ecossistema que permita inovar e escalar rapidamente, garantindo a segurança da Europa”, afirmou Ricardo Mendes, CEO da Tekever.

A par deste anúncio, a Tekever lançou o programa “OVERMATCH”, um investimento de 470 milhões de euros no Reino Unido, ao longo de cinco anos, para transformar a indústria de defesa britânica. O plano prevê a criação de mais de 1.000 empregos qualificados, o desenvolvimento de infraestruturas de investigação e a expansão da produção dos drones AR3 e AR5, fortalecendo a capacidade soberana do Reino Unido em tecnologias autónomas e de defesa.

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