Novo metrobus do Porto
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"Porquê o BRT?” é o mote do debate com autarcas e transportadores

Braga acolhe esta segunda-feira, 22 de setembro, no Centro de Juventude, debate sobre méritos e desafios do BRT (Metrobus) com protagonistas nacionais e estrangeiros.
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Braga, candidata a Capital Verde Europeia 2026, acolhe esta segunda-feira, 22 de setembro, uma sessão de debate sobre mobilidade sustentável centrada no sistema BRT, também conhecido como Metrobus. “Porquê o BRT?” como solução de transporte público para as cidades é o mote de um debate que vai juntar no Centro da Juventude de Braga autarcas e líderes de transportadoras e empresas de mobilidade nacionais para discutir os méritos e desafios do sistema que está a ganhar tração de norte a sul do país. Tudo isto num contexto em que é preciso acelerar a transição energética para travar o aquecimento global.

A iniciativa no âmbito do Portugal Mobi Summit conta também com uma participação internacional, de Eduardo Pimentel, o prefeito de Curitiba (Brasil), a cidade pioneira na massificação do BRT, cuja experiência de décadas funciona como modelo para todo o mundo. O autarca brasileiro vai explicar as fases de desenvolvimento do sistema que, hoje, transporta passageiros para o centro da cidade, vindos de mais de 30 km de distância. 

Sobre os seus projetos de mobilidade sustentável vão falar Olga Pereira, presidente da Transportes Urbanos de Braga e vereadora para a mobilidade do município, João Marrana, presidente do Metro do Mondego, Tiago Braga, presidente da Metro do Porto, e Rui Rei, presidente da Parques Tejo, do município de Oeiras. A escolha dos municípios não foi casual. Todos estão na linha da frente da adoção de modelos alternativos de mobilidade e comprometidos com projetos com o sistema BRT, em fase mais ou menos avançada de execução.

No encerramento do debate, a secretária de Estado da Mobilidade, Cristina Pinto Dias, fará uma declaração com um ponto de situação das políticas de mobilidade numa era de transição energética com vista à descarbonização das cidades e à adoção de práticas de mobilidade mais saudáveis e sustentáveis.

O incentivo à mobilidade elétrica, ao transporte público e aos modos suaves, como as bicicletas e as trotinetes são eixos da estratégia nacional de mobilidade, que está a ser seguida no terreno pelos municípios.

Em Braga, por exemplo, há programas municipais de incentivo à aquisição de bicicletas e a autarquia alocou 40 bicicletas para uso dos funcionários municipais durante três meses, para estimular a mudança de hábitos nas dexslocações da casa para o trabalho. “Há dez anos não se via uma única bicicleta e agora já se veem”, diz Olga Pereira. É “fruto de um investimento em ciclovias e programas vários, como o Pedibus, que consiste num comboio pedonal que recolhe as crianças nas escolas e as leva até à escola, ou o ‘Aprende a Ciclar’ que ensina pessoas a andar de bicleta no terceiro sábado de cada mês”. Em Oeiras, existem igualmente programas semelhantes em curso. 

O evento do Portugal Mobi Summit tem cobertura nas marcas DN, JN e TSF. Acompanhe o debate em direto, em www.portugalms.com, a partir das 9.30h. 

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