A verificação digital para prova de vida evita deslocações físicas
A verificação digital para prova de vida evita deslocações físicasPedro Granadeiro

Pensionistas no estrangeiro vão poder fazer prova de vida de forma digital

O Instituto de Informática da Segurança Social assinou um contrato de dois anos com a Biometrid para implementar o serviço que vai tornar o processo mais simples para 75 mil pensionistas
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A Biometrid, empresa especializada no desenvolvimento de soluções de verificação de identidade biométrica, assinou um contrato de dois anos com o Instituto de Informática da Segurança Social para a implementação da verificação digital para Prova de Vida dos pensionistas que residem no estrangeiro.

A solução desenvolvida "permitirá uma automatização quase total do processo de prova de vida, através de tecnologia de prova de vida digital (liveness detection)", refere a empresa em comunicado.

Vai servir cerca de 75 mil pensionistas distribuídos por vários países, simplificando um processo que tradicionalmente exigia burocracia e tempo, "esta solução ajudará a prevenir fraudes e proteger o erário público, garantindo uma atribuição justa das prestações sociais".

A Biometrid tem já lá experiência na área, sendo responsável, entre outros, pela certificação de identidade para a atribuição via biometria da Chave Móvel Digital.

“Acreditamos que esta solução tecnológica inovadora é um contributo valioso para os pensionistas, permitindo-lhes realizar operações de forma simples, sem complicações, sem deslocações físicas desnecessárias e, acima de tudo, de forma rápida. É também importante que a tecnologia seja inclusiva, capaz de impactar positivamente todas as faixas da sociedade, e que seja um garante da correta atribuição de prestações sociais aos seus beneficiários”, refere, citado no comunicado, o CEO da Biometrid, Frederico Costa.

Já o presidente do Instituto de Informática I.P. diz que a instituição está comprometida "em tirar o máximo potencial da digitalização do processo de prova de vida, através da utilização de métodos transparentes e seguros, para proporcionar aos pensionistas residentes no estrangeiro uma forma mais confortável e eficiente para cumprir com uma obrigação legal, sem os incómodos associados a uma deslocação física periódica aos serviços consulares portugueses".

Luís Farrajota acrescenta que este processo "vai ajudar a mitigar potenciais atribuições erradas das prestações sociais, protegendo assim erário público e reduzindo potenciais fraudes".

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