Miranda Sarmento diz que crescimento no 4.º trimestre foi "significativamente bom"
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Miranda Sarmento diz que crescimento no 4.º trimestre foi "significativamente bom"

O ministro das Finanças referiu que os números indicam um bom desempenho no final do ano passado e isso "traz maior robustez na previsão de crescimento para 2025 de 2,1%".
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A economia acelerou no 4.º trimestre, dando confiança ao Governo nas previsões de crescimento de 1,8% em 2024 e 2,1% este ano, indicou esta quarta-feira o ministro das Finanças, que também reiterou expectativas de atingir um excedente.

O ministro falava na audição na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, onde salientou que "os números do 4.º trimestre foram significativamente bons, com aceleração económica".

Apesar de serem ainda números provisórios, já indicam um bom desempenho no final do ano passado e isso "traz maior robustez na previsão de crescimento para 2025 de 2,1%", salientou Joaquim Miranda Sarmento.

Quanto aos indicadores que já são conhecidos para o final do ano, "houve uma aceleração significativa da atividade, quer no indicador compósito como no consumo privado, que a partir de outubro acelerou bastante face a 2023".

Já no que diz respeito ao saldo orçamental, manteve que o Governo estima que 2024 tenha fechado com um excedente de 0,4% do PIB e a previsão para este ano é de um saldo positivo de 0,3%.

"O saldo orçamental dá-nos total confiança que terminaremos o ano com um excedente em torno de 0,4% do PIB", reforçou o ministro, numa altura em que apenas o Banco de Portugal estima um défice para este ano.

Este desempenho orçamental "significa que a dívida pública continuará a diminuir", acrescentou o ministro.

A execução orçamental ao longo deste ano também será avaliada para perceber se o Governo pode ou não pagar o suplemento extra aos pensionistas, aprovado no Orçamento do Estado para 2025, algo que será possível analisar a meio do ano.

O ministro acrescentou, no entanto, que o suplemento para as pensões mais baixas determinado pelo Governo era mais favorável do que o que o parlamento decidiu.

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