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Lucros da Teixeira Duarte sobem para 43 milhões de euros no primeiro semestre de 2025

Resultados líquidos da construtora quadruplicaram face a 2024, enquanto assegurou uma carteira de encomendas na construção de 1630 milhões de euros, revelou empresa em comunicado enviado à CMVM.
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A construtora Teixeira Duarte obteve um resultado líquido consolidado de 43 milhões de euros, cerca de quatro vezes mais, comparando com o resultado de 11 milhões de euros obtido no 1º semestre de 2024. E assegurou uma carteira de encomendas na construção no valor de 1630 milhões de euros, revelou a empresa esta sexta-feira, 22 de agosto.

Segundo o balanço da empresa, o EBITDA do 1º semestre de 2025 ascendeu a 27 milhões de euros, 36% abaixo do registado no mesmo período do ano anterior, motivado pela redução de EBITDA no setor imobiliário, em função da fase em que se encontram os empreendimentos imobiliários do grupo, explicou em comunicado. O setor da construção reforçou a sua posição com um peso de 53,5% do total do EBITDA do Grupo.

Quanto ao volume de negócios, estes totalizaram os 320 milhões de euros, o que representa uma redução de 57 milhões de euros (15,1%) face ao 1º semestre de 2024. Uma quebra que pode explicar-se pela performance da área imobiliária do grupo, em que os negócios baixaram 51 milhões de euros. Em comunicado, a construtora recorda que “as vendas neste setor são muito impactadas pelo ciclo de desenvolvimento dos empreendimentos, porquanto a comercialização dos ativos só tem efeito contabilístico aquando da sua entrega. Em Portugal, a conversão de cinco atuais sociedades anónimas em sociedades de investimento coletivo e a entrega de ações (prevista para o segundo semestre de 2025), acordada no âmbito do acordo de refinanciamento, vai permitir que as contas do grupo passem a traduzir, semestralmente, o desempenho dos respetivos empreendimentos imobiliários, o qual tem sido excelente”.

A empresa contextualiza ainda que o Acordo de Refinanciamento, assinado em março deste ano, estabeleceu um novo plano de reembolso com o alongamento das respetivas maturidades e uma otimização do seu custo de financiamento, com impacto positivo de 60 milhões de euros nos resultados financeiros, equivalente à atualização registada ao nível do valor dos respetivos financiamentos bancários.

No setor das concessões e serviços, apesar do aumento do nível de atividade de 8,7%, o EBITDA ficou em linha com o semestre homólogo, atingindo 4,6 milhões de euros. A empresa salienta o “bom desempenho em Portugal e Angola”.

O comunicado refere ainda que a dívida financeira líquida reduziu 78 milhões de euros, essencialmente pelo aumento das disponibilidades (incluindo caixa e equivalentes de caixa de entidades imobiliárias detidas para venda) e pela redução significativa do valor dos financiamentos bancários.

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