Governo escolhe Paulo Carmona para substituir o exonerado Jerónimo Cunha na DGEG

Governo escolhe Paulo Carmona para substituir o exonerado Jerónimo Cunha na DGEG

Executivo afastou Jerónimo Cunha do cargo de diretor-geral de Energia e Geologia, menos de um ano depois de este ter sido nomeado pelo anterior governo PS
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O Governo escolheu Paulo Carmona para liderar a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), em regime de substituição, após ter afastado Jerónimo Cunha, que estava no cargo há menos de um ano.

"A ministra do Ambiente e Energia designou, em regime de substituição, Paulo Jorge Leal da Silva Carmona para o cargo de diretor-geral da Direção-Geral de Energia e Geologia", indicou, em comunicado.

O Governo tinha afastado Jerónimo Cunha do cargo de diretor-geral de Energia e Geologia, que ocupava desde 01 de setembro de 2023, após ter sido nomeado pelo anterior ministro do Ambiente do PS, Duarte Cordeiro.

Para o executivo, a escolha do novo diretor-geral visa assegurar o normal funcionamento do serviço até à abertura do procedimento concursal e subsequente nomeação de um novo titular.

"Esta decisão surge na sequência da cessação do cargo do anterior titular e visa assegurar a continuidade e o normal funcionamento do serviço, até à abertura do procedimento concursal e subsequente nomeação de um novo titular", lê-se no comunicado, que não adianta as razões para a saída do anterior responsável.

O Ministério do Ambiente sublinhou que a nomeação de Paulo Carmona é vista como "um passo importante para reforçar a dinâmica que o Governo pretende incutir no setor da energia".

Por outro lado, destacou a experiência profissional e perfil do novo diretor-geral da DGEG, que disse ter uma vasta experiência na gestão e liderança.

O despacho de nomeação produz efeitos a 02 de setembro.

Jerónimo Cunha, que até então liderava a DGEG, foi adjunto de João Galamba, entre 2018 e 2022, quando este era secretário de Estado da Energia.

Num despacho hoje publicado em Diário da República, a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, justificou o afastamento "considerando a necessidade de imprimir uma nova dinâmica aos serviços da DGEG, bem como a implementação de novas orientações à gestão desta direção-geral, para que seja alcançada uma efetiva melhoria na execução das políticas a prosseguir nos domínios da energia e dos recursos geológicos e mineiros, designadamente tornando mais eficaz e eficiente a sua atuação na resposta à execução dos programas de financiamento cuja competência lhe está cometida, bem como a celeridade dos procedimentos de licenciamento"

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