Falência é hipótese para a Lisgráfica

Falência é hipótese para a Lisgráfica

A empresa informou que o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, Juízo de Comércio de Sintra – juiz 6 de Sintra decidiu não homologar o plano de recuperação.
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A empresa de impressão e artes gráficas Lisgráfica está à beira da falência depois de o tribunal ter rejeitado o plano de recuperação aprovado em junho pelos credores. 

Em nota publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa informou que “o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste, Juízo de Comércio de Sintra – juiz 6 de Sintra decidiu não homologar o plano de recuperação da Lisgráfica”, tendo deliberado ainda que a administração da Lisgráfica é entregue ao administrador de insolvência Nuno Nascimento Lemos depois de José Brás Monteiro ter renunciado ao cargo. 

Em 21 de junho, o plano de insolvência e recuperação da Lisgráfica foi aprovado por 62,3% dos credores. Segundo dados do administrador da insolvência ao Jornal de Negócios, a empresa tinha uma dívida total reclamada de 78,7 milhões de euros. O plano de recuperação previa que a empresa ficasse com um passivo inferior a dez milhões de euros.

A empresa, responsável pela impressão de títulos como o Expresso, Visão ou Sábado, tem 120 trabalhadores e, de acordo com o Eco, há funcionários com dois e três meses de salários em atraso. A mesma publicação online assegura que Nascimento Lemos irá decidir durante esta semana se a empresa fecha portas ou se há outra solução. 

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