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Direitos ReservadosExemplo de uma instalação numa varanda de um edifício em Lisboa

EDP avança com painéis solares mais leves para varandas com gradeamento

Grupo tem já mais de 140 mil instalações solares em moradias, mas metade dos portugueses vive em apartamentos e não pode colocar painéis nos telhados. O kit mais vendido, de 2 painéis, custa 768 euros
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A EDP Comercial, que conta já com mais de 140 mil instalações solares em moradias familiares em Portugal, avança agora com o lançamento de um novo produto, a instalação de painéis solares em gradeamentos de varandas, permitindo que quem vive em apartamentos possa também produzir a sua energia. Em comunicado, a empresa explica que uma instalação deste tipo poderá permitir às famílias uma redução de até 25% no consumo de energia da rede.

A aposta no mercado de produção de energia solar própria em moradias familiares tem já dez anos e permitiu a instalação de mais de 140 projetos, o que corresponde a mais de 160 megawatts em energia solar descentralizada para as famílias. Corresponde, avança a empresa, acerca de 450 mil painéis solares já a operar, sendo que, em termos médios, cada instalação leva três ou quatro painéis. “Estas famílias conseguem poupar 30% nos gastos com eletricidade mensais ou até 70%, se também tiverem uma bateria”, refere fonte oficial da EDP, acrescentando, anualmente, estas famílias “evitam mais de 50 mil toneladas de CO2”. Braga, Lisboa, Porto e Setúbal são os distritos com mais clientes com painéis solares em moradias, adianta ainda.

Agora, e porque, segundo o Eurostat, cerca de metade das famílias portuguesas vive em apartamentos, o grupo quer chegar a essa faixa significativa de mercado e lança uma proposta para este segmento, com “painéis mais leves do que os tradicionais e que são instalados no gradeamento das varandas dos apartamentos e, depois, ligados a uma simples tomada elétrica”. Estes painéis pesam, apenas, 3,5 kgs contra os 20 kgs de um tradicional. O kit mais vendido, composto por dois painéis, custa 768 euros.

“Para além de ficarem menos dependentes da rede elétrica e das flutuações dos preços da eletricidade, estas famílias podem assim contribuir para a transição energética do país, evitando mais de 100kg de emissões de CO2 por ano”, acrescenta a EDP Comercial, sublinhando que “os agregados familiares têm um papel fundamental na descarbonização do país e, à medida que existem mais soluções sustentáveis, será possível que cada vez mais famílias façam parte da transição energética e tenham benefícios por isso”.

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