O indicador de confiança dos consumidores aumentou em julho, após ter estabilizado no mês anterior, e o indicador de clima económico estabilizou, suspendendo a subida registada nos três meses precedentes. A informação foi divulgada esta manhã, 30 de julho, pelo INE.Segundo os resultados dos “Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores” do Instituto Nacional de Estatística (INE), a evolução do indicador de confiança dos consumidores “resultou do contributo positivo das perspetivas sobre a evolução futura da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da realização de compras importantes por parte das famílias”.Em sentido contrário, as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar registaram um contributo negativo.De acordo com o INE, os saldos das opiniões dos consumidores sobre a evolução passada e das expectativas sobre a evolução futura dos preços aumentaram em julho, após as diminuições observadas em maio e junho.Já o indicador de clima económico estabilizou em julho, suspendendo o movimento ascendente observado nos três meses anteriores, tendo os indicadores de confiança diminuído nos serviços e na construção e obras públicas e aumentado na indústria transformadora e no comércio.Segundo detalha o instituto estatístico, o indicador de confiança dos serviços diminuiu em julho, após ter aumentado em maio e junho, traduzindo os contributos negativos dos saldos das apreciações sobre a atividade da empresa e das perspetivas relativas à evolução da procura. Pelo contrário, as opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas contribuíram positivamente.Na construção e obras públicas, o indicador de confiança também diminuiu no último mês, após ter aumentado em maio e junho, “refletindo o contributo negativo das duas componentes, perspetivas de emprego e apreciações sobre a carteira de encomendas”.Já na indústria transformadora, o indicador de confiança aumentou entre fevereiro e julho, tendo as opiniões sobre a evolução da procura global e as perspetivas de produção contribuído positivamente para esta evolução.Em julho, também o indicador de confiança do comércio aumentou, após ter diminuído nos últimos quatro meses, “refletindo os contributos positivos das opiniões sobre o volume de vendas e das apreciações sobre o volume de ‘stocks’ atual”.O INE precisa que o saldo de respostas das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda diminuiu nos últimos dois meses nos setores dos serviços e do comércio, tendo aumentado em julho no setor da construção e obras públicas e, “expressivamente”, no setor da indústria transformadora.