TAP e trabalhadores não chegam a entendimento e greves vão avançar

Transportadora admite os constrangimentos que a paralisação irá provocar na operação como a "perda na venda de bilhetes e da receita normal destes dias". Tripulantes protestam contra a proposta da TAP para o novo Acordo de Empresa.

A greve de tripulantes da TAP convocada para os próximos dias 8 e 9 de dezembro vai mesmo avançar. A informação foi adiantada pela companhia que confirmou, esta segunda-feira, que não conseguiu chegar a um entendimento com os trabalhadores.

"Apesar de todos os esforços da companhia para evitar esta greve, não foi possível chegar a um acordo com o sindicato que representa estes profissionais, ainda que se tenha conseguido alcançar entendimentos sobre várias matérias", disse a transportadora num comunicado enviado às redações, adiantando que "continua disponível para um entendimento com o sindicato dos tripulantes de cabina, nos termos da proposta que já lhes foi apresentada", reiterando que "fez todos os possíveis para que isso acontecesse em tempo útil, tendo agora de concentrar os seus esforços na organização da operação e na salvaguarda dos seus clientes".

A companhia liderada por Christine Ourmières-Widener admite ainda os constrangimentos que a paralisação irá provocar na operação como a "perda na venda de bilhetes e da receita normal destes dias".

A transportadora de bandeira aconselha assim todos os passageiros com voos agendados para as datas do protesto a procederem à sua remarcação sem qualquer penalização e sem alteração de tarifa, para datas entre 28 de novembro e 19 de dezembro, "e sem penalização, embora com alteração de tarifa, para qualquer outro período".

O pré-aviso de greve para os dias 8 e 9 de dezembro foi aprovado em assembleia pelos tripulantes que integram o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), no início de novembro. Em causa está o descontentamento dos trabalhadores com a proposta apresentada pela TAP para o novo Acordo de Empresa (AE).

Os tripulantes consideram a proposta "indigna e inqualificável" e garantem estar a perder direitos face ao atual AE em vigor.

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