TAP: Acordo de emergência também viabilizado pelos tripulantes
Os associados do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) deram luz verde ao acordo de emergência alcançado entre o sindicato e a TAP. O acordo firmado entre o sindicato e a TAP no início de fevereiro prevê que os cortes salariais de 25% em 2021, 2022 e 2023, ao passo que, em 2024, a redução é de 20%.
Contudo, os cortes nos salariais começam a partir dos 1330 euros, exceto neste ano, em que os cortes começam acima dos 1200 euros, mas há a componente variável que será paga, de seis dias por mês. Além disso, dos quase 750 tripulantes que o plano de reestruturação previa que teriam de sair da empresa, as negociações permitiram reduzir esse número para cerca de 170 pessoas.
Com o acordo dos associados, que vai permitir uma ratificação do acordo alcançado, o regime sucedâneo não vai ser aplicado.Tanto o SNPVAC e o SPAC firmaram acordos de emergência com a TAP, embora estes exigissem uma ratificação dos associados das estruturas sindicais. As votações que decorreram nas últimas horas depois de terem sido adiadas. Contudo, perante os adiamentos, no último fim de semana, o governo emitiu um comunicado, no qual assinalava que as negociações estavam concluídas e que o "tempo estava a esgotar-se".
Ana Laranjeiro é jornalista do Dinhieiro Vivo