STE espera aumentos maiores para "escalões miseráveis"

Sindicatos recebem esta segunda-feira proposta do governo para melhorar atualização das remunerações.
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O Sindicato dos Técnicos do Estado (STE) entrou esta segunda-feira para nova reunião negocial com o secretário de Estado da Administração Pública, José Couto, à espera de uma melhoria para os escalões remuneratórios com os vencimentos mais baixos, atualmente nos 635 e 683 euros, os patamares onde arrancam as carreiras de assistentes operacionais e técnicos.

Para a presidente do STE, Helena Rodrigues, trata-se de fazer subir "escalões miseráveis", e também de garantir um compromisso de aproximação do governo às posições dos sindicatos no retomar de negociações pós-aprovação do orçamento do Estado.

O Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública mostrou-se em meados de janeiro disponível para acrescentar aos 0,3% de atualização transversal e "repor alguma proporção" nas posições remuneratórias, dentro da folga orçamental disponível em 2020, que não quantificou.

"É de puxar para cima os valores remuneratórios de que estamos a falar. Não aceitamos que continue a haver os mais baixos, aqueles que ganham pouco e os que ganham menos", assume o STE.

Ao mesmo tempo, o sindicato quer que "haja aproximação" às propostas dos sindicatos de atualizações para todos em torno dos 3%, ou de 90 euros por trabalhador na exigência da Frente Comum. "Ou, pelo menos, que haja algum projeto de aproximação. Se não for num ano, que se concretize em mais de um ano, que haja finalmente recuperação do poder de compra, que comecem a ser dados sinais de que os trabalhadores portugueses têm de ser convenientemente remunerados para sermos de facto um país da União Europeia", defendeu Helena Rodrigues à entrada para a reunião desta manhã.

Após o STE, será a vez de o governo receber a Fesap. Já durante a tarde será recebida a Frente Comum.

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