Recessão pode agravar défice até 2%, afirma Centeno

O ministro das Finanças admite um agravamento do saldo até dois pontos percentuais em caso de recessão. Metas de Bruxelas não seriam violadas.
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Mário Centeno admite que uma recessão poderá fazer crescer o défice até dois pontos percetuais, elevando o saldo acima de -2% do produto interno bruto, no pior dos cenários.

Numa entrevista ao Jornal de Negócios, o titular da pasta das Finanças mostra-se, contudo, tranquilo. "O que esperaria que um próximo governo fizesse, confrontado com uma crise, seria deixar os estabilizadores automáticos funcionar", afirma Centeno, referindo-se, por exemplo, ao aumento dos subsídios de desemprego ou à menor receita fiscal que reagem automaticamente ao ciclo económico.

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