Pastel de nata de Gaia à conquista do paladar dos EUA
Nem a covid nem a logística mais cara travam o crescimento da empresa Nata Pura, presente em cerca de 30 países ao fim de cinco anos.
Massa folhada estaladiça recheada de creme que quase derrete-se na boca. A Nata Pura é uma empresa de Vila Nova de Gaia que exporta o pastel de nata para cerca de 30 países e que no próximo ano quer conquistar o paladar dos norte-americanos. Mabílio de Albuquerque não inventou a receita mas é o primeiro grande exportador de um dos doces mais apreciados pelos portugueses.
Relacionados
A ultracongelação é o segredo para que tudo chegue em condições aos mercados externos. "Pegamos o mais possível em ingredientes frescos. Funcionamos à base do sabor original e depois vamos acrescentando opções, a pedido dos consumidores", indica o empresário em entrevista ao DN/Dinheiro Vivo.
No exterior, os pastéis parecem todos iguais e só quando trincamos é que apercebemo-nos de que há uma dúzia de sabores no mercado: além da nata, há opções de chocolate, frutos vermelhos, morangos, caramelo, chá verde, vinho do Porto, blue cheese, queijo Brie, queijo Camembert, maçã e ainda piña colada.
Subscreva as newsletters Diário de Notícias e receba as informações em primeira mão.
A combinação de sabores chega em camiões ou contentores a mercados como França, Alemanha, Países Baixos, Suíça, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Japão, Coreia do Sul, Singapura e África do Sul.
A produção fica a cargo de duas fábricas em Portugal, que seguem a receita da empresa. Os pastéis podem ser comprados em cafés (70 gramas) ou então em supermercados, onde são comercializados como marca branca (60 gramas). Há ainda os mini-pastéis de nata (25 gramas).
Leia mais em Dinheiro Vivo a sua marca de economia
Partilhar
No Diário de Notícias dezenas de jornalistas trabalham todos os dias para fazer as notícias, as entrevistas, as reportagens e as análises que asseguram uma informação rigorosa aos leitores. E é assim há mais de 150 anos, pois somos o jornal nacional mais antigo. Para continuarmos a fazer este “serviço ao leitor“, como escreveu o nosso fundador em 1864, precisamos do seu apoio.
Assine aqui aquele que é o seu jornal