Louis Vuitton vai comprar Tiffany por 16,2 mil milhões
É o maior negócio no mercado de artigos de luxo. O grupo Louis Vuitton (LVMH) prepara-se para comprar a Tiffany & Co por 16,2 mil milhões de dólares. A operação vai impulsionar o perfil do conglomerado francês na área da joalharia, aumentando o seu acesso ao mercado americano, avança a Bloomberg.
A Louis Vuitton concordou pagar 135 dólares (em dinheiro) por ação da joalheira. O presidente da LVMH, Bernard Arnault desafia assim o dono da Cartier, Richemont, pelo domínio do negócio mundial de joias. Apesar de o grupo de luxo francês contar com a estabilidade de marcas de moda e cosmética como Christian Dior, Givenchy, Bulgari, Sephora e Hublot e Dom Perignon Champagne, o mesmo não acontece com a joalharia, pelo que a aquisição da Tiffany vem mudar o cenário.
Segundo analistas da Bloomberg, esta aquisição tornará a Louis Vuitton numa marca líder no mercado mundial das joias de luxo.
"A aquisição da Tiffany irá fortalecer a posição do LVMH no mercado da joalharia e aumentar a sua presença nos Estados Unidos", notaram as empresas num comunicado conjunto, citado pela Reuters. Espera-se que a operação seja encerrada a meio de 2020.
Há cerca de um mês, a LVMH fez uma proposta para comprar Tiffany por 14,5 mil milhões de dólares, ou 120 dólares por ação. A joalheira americana recusou a oferta, obrigando a companhia controlada pelo homem mais rico da Europa, a abrir os cordões à bolsa para conseguir concretizar a operação.
Fundada em Nova Iorque, em 1837 e conhecida pelas suas caixinhas azuis, a Tiffany & Co é um dos nomes mais conhecidos do setor, mas nos últimos anos tem lutado para conquistar os mais jovens. A marca oferece desde brincos a 165 dólares até colares de diamantes de 165 mil.