Estado ainda não recuperou empregos perdidos durante a troika

O número de funcionários públicos voltou a crescer, apesar do fim do ano letivo. A integração dos precários nas autarquias ajudou.
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Desde 2015, quando o atual governo iniciou funções, foram criados quase 36 mil empregos na Administração Pública, mesmo assim ainda não compensou as perdas de pessoal sofridas durante a estadia da troika em Portugal, entre maio de 2011 e meados de 2014.

De acordo com os dados divulgados ontem pela Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), no final de junho deste ano, o Estado empregava 690 494 pessoas, menos 37 291 do que em dezembro de 2011. Ou seja, a variação ainda é negativa em 5,1%, não chegando sequer a metade do número de saídas.

Durante o período do programa de ajustamento, saíram do Estado cerca de 80 mil trabalhadores, um valor que foi, aliás, superior ao pedido pelos credores internacionais. Oito anos depois, o contingente de pessoal ainda não foi reposto na totalidade. As saídas incluem as aposentações, reformas e situações de mobilidade dos trabalhadores.

Desde o início do ano o saldo de entradas e saídas para a função pública totaliza 6903 postos de trabalho, fazendo deste semestre o melhor dos últimos quatro anos. Comparando com a primeira metade do ano passado, representa uma subida de 15%, quando o fluxo acumulado de entradas de saídas foi de 5989 trabalhadores.

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