Aviso do FMI. Portugal em posição "crítica" devido a moratórias de empréstimos

Cerca de 21% era a terceira maior taxa de esforço dos 28 países analisados. Superior só em Chipre (35%) e Hungria (23%). Marcas ficam muito acima da maioria dos casos estudados. Situação pode ser "crítica" e precisa de resposta à altura, defende FMI.
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Portugal era o terceiro país num grupo de 28 economias analisadas com a maior carga de empréstimos em moratória face ao total de crédito concedido pelos bancos, alerta um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado esta terça-feira.

A fotografia foi tirada no quarto trimestre de 2020, ainda antes, portanto, da terceira vaga da pandemia e do duro confinamento imposto em janeiro. Foi numa altura em que se previa que o país crescesse 6,5% em 2021, número que o FMI reviu em forte baixa agora, para 3,9%.

No Relatório sobre a Estabilidade Financeira Mundial de abril de 2021, sugestivamente intitulado "Antecipação face um legado de vulnerabilidades", o FMI diz que países como Portugal estão numa posição "crítica" por causa deste mecanismo da moratória das amortizações de empréstimos.

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