Catástrofes e desastres custaram 78 mil milhões de euros em 2015

O acidente com custos mais elevados foram as explosões de 12 de agosto no porto de Tianjin, na China
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O custo económico das catástrofes naturais e desastres baixou em 2015 para cerca de 85 mil milhões de dólares (78 mil milhões de euros), segundo uma primeira estimativa do grupo segurador suíço Swiss Re divulgada hoje.

O número é inferior à média dos últimos dez anos, que é de 192 mil milhões de dólares (177 mil milhões de euros), e inferior ao de 2014, que foi de 113 mil milhões de dólares (104 mil milhões de euros), informou o segundo maior grupo segurador mundial num comunicado.

A maioria dos custos de 2015 deveu-se a catástrofes naturais, que causaram perdas de 74 mil milhões de dólares (68 mil milhões de euros), e os restantes 11 mil milhões de dólares (10 mil milhões de euros) a desastres causados pelo homem, como os acidentes industriais, segundo a empresa.

Do total, cerca de 32 mil milhões de dólares (29,5 mil milhões de euros) foram cobertos por seguradoras.

O acidente com custos mais elevados foram as explosões de 12 de agosto no porto de Tianjin, no nordeste da China, que fizeram 161 mortos e mais de 2 mil milhões de dólares (1,8 mil milhões de euros) de prejuízos.

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Entre as causas naturais, as tempestades de fevereiro nos Estados Unidos foram as mais caras, com perdas de 2,7 mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros), cobertas pelas seguradoras em 2,1 mil milhões de dólares (1,9 mil milhões de euros).

O terremoto no Nepal, que matou 9.000 pessoas e destruiu 500.000 habitações, teve um custo económico de 6 mil milhões de dólares (5,5 mil milhões de euros), mas as seguradoras cobriram apenas 160 milhões de dólares (147 milhões de euros).

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