Dinheiro
23 setembro 2022 às 22h15

Medina entrega o seu primeiro excedente semestral. Não acontecia desde o resultado de Centeno em 2019

Excedente trimestral, o sexto da história recente do país, foi decisivo para alcançar um saldo positivo no primeiro semestre, de 0,8% do PIB, uma folga importante para chegar a um défice de 1,9% ou menos este ano. Em 2022 e pela segunda vez em muitos anos, rácio do endividamento público deve ficar abaixo de 120% do PIB, respeitando outro dos tetos máximos do Pacto de Estabilidade.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, assumiu funções em março e no período de abril a junho (segundo trimestre) entregou o seu primeiro excedente orçamental, avaliado em 1,9% do produto interno bruto (PIB), segundo contas do Dinheiro Vivo com base em novos dados ontem divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Isto faz com que o saldo do primeiro semestre seja um excedente de 0,8%. É preciso recuar ao tempo de Mário Centeno nas Finanças para encontrar um valor semestral positivo no saldo das contas públicas.

Depois de um pequeno défice no arranque do ano (-0,4% do PIB), o excedente dos três meses que terminam em junho apareceu à boleia da vaga inflacionista e da aceleração de certas partes da economia portuguesa, como é o caso do turismo, que continua a registar números avassaladores, apesar da crise.

Esse excedente trimestral, o sexto da história recente do país, foi decisivo para alcançar um saldo positivo no primeiro semestre na ordem dos 0,8% do PIB.

É a primeira vez desde 1999 que as finanças públicas nacionais registam um superávite no primeiro semestre.

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