O polémico leilão multifaixa, que inclui as frequências essenciais à quinta geração da rede móvel (5G), chegou ontem ao fim. Os 58 lotes disponíveis foram arrematados por NOS, Vodafone, Meo, Nowo, Dixarobil e Dense Air, sendo que o Estado poderá encaixar 566,802 milhões de euros, somando a primeira fase do leilão (84,351 milhões) à fase de licitação principal (482,451 milhões). O valor, contudo, está por confirmar, uma vez que a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) avança, agora, para a fase de atribuição de licenças, um processo que inclui audiências prévias às telecoms . Ou seja, a tese de que o leilão estimulou a concorrência está ainda por comprovar. Acresce todo o imbróglio jurídico e a litigância dos operadores históricos - Altice, NOS e Vodafone - em torno deste leilão, que poderá vir a condicionar o desfecho deste dossiê.