Os encerramentos e insolvências neste ano estão ao nível de 2019, antes da pandemia. Os apoios públicos podem estar a adiar os fechos, numa altura em que o contexto económico é desfavorável. Já o nascimento de empresas é "muito desanimador", diz a responsável da empresa especializada em informação sobre o tecido empresarial, que explica que os dois fenómenos estão interligados.
Com os dados já disponíveis sobre as contas das empresas de 2020, que retrato se pode fazer do impacto da pandemia?
Neste momento [quinta-feira] já temos 51% das empresas com contas prestadas. São resultados provisórios e não definitivos, mas a percentagem de contas depositadas por setor é muito equivalente e, portanto, entendemos que os números já estarão muito próximos daquilo que será o resultado da atividade das empresas em 2020. No entanto, há aqui alguns casos que podem baralhar os números, nomeadamente algumas grandes empresas, que estão inseridas nalguns setores que podem ou piorar ou melhorar muito estas contas.