Singapura quer receber Fórmula 1 com público

Organização do Grande Prémio considera "inconcebível fazer" prova sem pessoas a ver, uma vez que o circuito é citadino.
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A Fórmula 1 ainda anda às voltas com o novo calendário e as novas medidas impostas devido à pandemia. Uma delas é fazer corridas sem público. Algo "inconcebível" para a organização do Grande Prémio de Singapura, agendado para setembro, num circuito citadino.

"Como o Grande Prémio é disputado em plena cidade, é completamente inconcebível organizar a corrida à porta fechada. Continuaremos a acompanhar de perto os desenvolvimentos, mas a nossa principal prioridade é o bem-estar e a segurança dos adeptos, dos funcionários, dos voluntários, de todos", explicaram os responsáveis da corrida, através de um porta-voz.

Os organizadores acrescentaram que estão "contacto com os líderes da Fórmula 1, com o governo de Singapura e com outras partes interessadas para avaliar diferentes possibilidades" para a realização do GP desse país asiático, previsto para 20 de setembro.

Por causa do surto do novo coronavírus, as primeiras 10 corridas desta época foram adiadas ou canceladas, o que levou, por exemplo, a que o icónico Grande Prémio do Mónaco não fosse realizado pela primeira vez em 66 anos.

A época deveria ter começado a 15 de março, na Austrália, e contar com um número recorde de 22 provas, mas, por causa da pandemia, irá arrancar apenas a 5 de julho na Áustria, no Red Bull Ring, sem a presença de público nas bancadas.

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