Sérgio Conceição: "Foi um dia menos inspirado"
Mas explicou a ausência de Danilo: "Não treinou ontem. Nos 90 minutos contra o Krasnodar sentiu o gémeo da perna a prender e teve dificuldades a treinar. Esperámos ate hoje a pensar que era, e deve ser, fadiga muscular, mas hoje teve a informação que era impossível jogar. Queríamos ter o Danilo em campo, mas não foi possível"
"O Soares não marcou hoje, mas já marcou muitas vezes, e vai continuar a fazer. Foi um dia menos positivo, mas não foi só do Soares, foi da equipa e meu também", resumiu o treinador dos dragões.
"Estivemos algo desinspirados, não foi um bom jogo da nossa parte, temos de assumir isso. Na primeira parte tivemos oportunidades suficientes para marcar, não conseguimos, na primeira vez que o adversário foi à baliza criou perigo, e a partir daí, nos últimos 15 minutos a intranquilidade apoderou-se de nós e não sei bem porquê", confessou Conceição.
"Na segunda parte voltámos a falhar várias ocasiões flagrantes à frente do guarda-redes, depois numa transição o Gil Vicente conseguiu marcar. Conseguimos chegar ao empate, depois logo a seguir num lance que ainda não vi, não sei se foi falta ou não, o Gil faz o 2-1. Tentei meter o Fábio, dar largura, colocar uma defesa a três, continuámos a criar mas não conseguimos", rendeu-se, por ora, o técnico.
Mas amanhã é outro dia: "Queríamos começar a ganhar, perdemos um jogo, temos de olhar já para o jogo de terça-feira. Claro, não esquecer. Temos de analisar, avaliar, muitas coisas correram mal, algumas que não disse, mas assumimos todos a responsabilidade. Perdemos, é verdade, perdemos juntos, mas a seguir vamos ainda ganhar muito, juntos certamente".
Vítor Oliveira foi, como é habitual, pragmático. "As vitórias são sempre justas, vence quem faz mais golos, que é o objetivo do futebol. Foi uma vitória justa. É discutível se foi merecida ou não. Mas foi justa. O segredo é o espírito de grupo que estamos a criar e a qualidade dos jogadores que temos. Não tirámos os pés do chão, temos muito trabalho pela frente. Mas não precisámos de ser tão modestos ao ponto de não reconhecer mérito no que fizemos. Há ainda lacunas ofensivamente, estamos a trabalhar para as resolver", explicou o treinador do Gil Vicente.
"Sabíamos que o FC Porto era favorito, mas não o conseguiu demonstrar por muito mérito do Gil Vicente. Defensivamente estivemos sempre organizados, ofensivamente tivemos algumas dificuldades na primeira parte. Não conseguíamos sair de forma objetiva, simples e direta. O FC Porto bloqueou-nos com muita gente e não nos deixou sair a jogar. Na segunda parte rectificámos e, devido ao natural desgaste do FC Porto por causa das competições europeias, conseguimos ter mais liberdade e sair mais vezes, nas quais fizemos dois golos de belo efeito. Fizemos tudo para sermos felizes. O FC Porto esteve mais por cima, mas não criou muitas oportunidades. Os jogadores estão de parabéns, foram fantásticos", concluiu.