O Wolverhampton anunciou esta quinta-feira, através das suas plataformas digitais, que exerceu a opção de compra de Raúl Jiménez, avançado que está nesta época no Molineux por empréstimo do Benfica.
O avançado mexicano, que leva 15 golos em todas as competições pela equipa de Nuno Espírito Santo, vai assinar um contrato válido até 2023.
"O impacto do Raúl durante o seu pouco tempo no clube tem sido fantástico e estamos felizes por ele ter assinado um contrato de longa duração. Desde que chegou que se tem integrado muito bem no grupo, o que se reflete nos seus desempenhos, assinando assistências e golos", comentou o diretor desportivo do Wolves, Kevin Thelwell.
O avançado mexicano mostrou, em conferência de imprensa, a sua satisfação pelo desfecho, garantindo que foi ""uma decisão fácil". "Era isto que procurava desde que cheguei à Europa. Ser importante numa equipa e penso que estou a trabalhar bem. Era a oportunidade que procurava há quatro anos. Agora que a tenho não a vou desperdiçar", frisou Raúl Jiménez, assumindo ainda que a Premier League "é mais competitiva" do que a liga portuguesa. "No Benfica estava sempre a lutar pelo título e aqui é diferente. Mas gosto do estilo de jogo aqui. É uma liga dura, mas aqui todas as equipas podem bater todas", finalizou.
Os valores do negócio não foram divulgados, mas em junho do ano passado o Benfica tinha comunicado à CMVM que o contrato de cedência temporada incluía uma cláusula de opção de compra de 38 milhões de euros. O empréstimo, refira-se, rendeu três milhões de euros aos cofres encarnados.
Ou seja, no total, a SAD do Benfica encaixou 41 milhões de euros com a operação Jiménez, que tornam o internacional mexicano na maior venda de sempre do clube da Luz. Até aqui as maiores vendas do Benfica tinham sido Ederson e Witsel, 40 milhões de euros cada.