Oficial: Taça Libertadores adiada para data a definir

O presidente da Conmebol confirmou este domingo que o jogo entre o River Plate e o Boca Juniors não se realiza este domingo por "não existirem igualdade de condições".

Cerca de um hora depois de o Boca Juniors ter emitido um comunicado a pedir para a segunda mão da Taça Libertadores ser adiada, na sequência do ataque ao autocarro do clube sofrido no sábado, a Conmebol decidiu mesmo adiar a partida para uma data a definir, justificando que não existem igualdade de condições, dado que alguns jogadores do Boca Juniors sofreram ferimentos durante o ataque de sábado. "Não estão reunidas as condições. Queremos que o jogo se dispute em igualdade condições e isso neste momento não se verifica. Queremos que o jogo seja um espetáculo. Queremos que não haja nenhuma desculpa", disse à cadeia de televisão Fox Sport o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.

Em princípio para a próxima terça-feira está agendada uma reunião entre o presidente da Conmebol e os líderes dos dois clubes para ser acertada uma nova data para decidir a final, cuja primeira mão terminou com um empate a dois golos entre as duas equipas. Mas a resolução do caso não parece fácil, até porque este semana a cidade de Buenos Aires vai receber vários líder mundiais para a reunião do G-20. De acordo com o jornal desportivo Olé, a data mais lógica poderá ser na semana entre 3 e 9 de dezembro.

Alejandro Domínguez deu a entender que não vai atender ao pedido do Boca Juniors, que reclamava que fossem tirados pontos ao River Plate devido ao comportamento dos seus adeptos. "Vamos reunir para tratar de arranjar uma nova data para que seja jogada a final."

O jogo estava inicialmente previsto para sábado, pelas 17:00 locais (20:00 em Lisboa), mas foi adiado duas vezes para horas posteriores, antes de passar para as 17:00 (20:00) deste domingo, depois do ataque ao autocarro do Boca, a caminho do estádio Monumental.

Vários jogadores do Boca ficaram feridos, por serem sido atingidos por vidros ou devido ao uso de gás lacrimogéneo por parte da polícia, com o capitão Pablo Pérez a ter de ser assistido no hospital, antes de regressar ao estádio, com uma pala a proteger o olho esquerdo.

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