Lage: "Melhor plantel dos últimos anos? Um treinador optava por Rodrigo ou Lima e Aimar ou Witsel"

Treinador benfiquista fez esta sexta-feira a antevisão do clássico deste sábado frente ao FC Porto (19.00), no Estádio da Luz
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Questionado sobre as declarações de Sérgio Conceição, que considerou este o melhor plantel do Benfica nos últimos anos, Bruno Lage recordou os tempos de... Jorge Jesus. "No ano passado tínhamos o melhor plantel. Este ano ainda se vai ver. Se chegarmos ao fim e vencermos, é porque temos o melhor plantel. Se hoje nos sentimos fortes como equipa e como plantel, não podemos esquecer que há uns anos estava aqui um treinador que optava por jogar entre Rodrigo ou Lima e entre Aimar ou Witsel", lembrou.

O técnico encarnado desvalorizou a hipótese de deixar o FC Porto a seis pontos. "Basta olhar para o nosso exemplo no ano passado. O que diziam de nós? Que não tinhamos hipóteses. E quando chegou o treinador da equipa B ainda mais. Nada fica decidido à terceira jornada", frisou, não atribuindo maior pressão aos dragões por se encontrarem em desvantagem pontual: "Nenhuma das equipas vai olhar para a tabela classificativa ou para os pontos. A grande preocupação vai ser a de vencer o jogo. Pelo percurso que temos tido e por jogar a casa não estamos pressionados para vencer? Estamos."

Análise do adversário? "Nunca analiso um jogo em função do resultado. Nem vejo os golos. E o FC Porto nestes quatro jogos tem coisas muito boas e coisas menos boas. Vamos aproveitar o que temos de bom e as trabalhar as coisas que ainda não estão tão trabalhadas."

Caça ao Rafa? "Tenho de concordar com o Sérgio Conceição numa coisa: olho mais para as questões coletivas. Gosto de ver arbitragens à inglesa. Se Rafa ou Luis Díaz forem travados em falta, terá de ser falta e cartão amarelo. O agarrar e a pequena rasteira têm que ser punidos com cartão amarelo. Avisar a primeira, a segunda e a terceira enerva de um lado e de outro. Se o árbitro mostrar amarelo à primeira, se for bom árbitro sabe agarrar o jogo."

Chiquinho ou Raul de Tomas? "Isso é o que eu quero desde o início da época: quero é ameaças para toda a gente. Quero um plantel competitivo. Os jogadores têm que se sentir como estivessem no Vietname, como disse o Augusto Inácio. Temos marcado muitos golos."

Avançados sem marcar? "Não tem problema. O que é preciso é termos consciência dos homens que temos cá em casa."

Alterações no onze? "Não vou responder. Vamos preparar o jogo da melhor maneira."

Série positiva diante do FC Porto? "A única preocupação é vencermos o nosso jogo. Não interessa o momento atual nem os recordes, o mais importante é termos consciência do trabalho que temos de fazer amanhã e preparar-nos para vencer o jogo."

Arriscado utilizar Nuno Tavares? "Mais arriscado foi metê-lo a jogar na Supertaça, mas conhecendo a qualidade dele não foi um risco assim tão grande. Por ser um canhoto a jogar à direita, também nos dá coisas que um destro não daria."

Este FC Porto em comparação com o do anterior clássico? "O Luís Diaz procura o espaço interior tal como o Brahimi, embora com algumas diferenças; os médios têm dinâmicas parecidas; o Romário Baró muitas das vezes junta-se aos médios e forma uma linha de três a meio-campo."

Reforços? "Após o fecho do mercado, posso esclarecer muitas coisas."

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