Hamilton segue imparável e oferece à Mercedes mais um título de construtores

O britânico Lewis Hamilton, já campeão do mundo, somou mais um triunfo no Mundial de Fórmula 1, no Grande Prémio do Brasil

Das 99 corridas disputadas desde que os monolugares da Fórmula 1 são híbridos, o britânico Lewis Hamilton já venceu mais de metade, com o triunfo em Interlagos a ser o 50.º com este tipo de carros.

O piloto da Mercedes, que partiu da 'pole position', admitiu alguns "problemas de motor" durante as 71 voltas ao traçado de Interlagos, mas acabou por 'herdar' o comando depois de um incidente entre o holandês Max Verstappen (Red Bull) e o francês Esteban Ocon (Racing Point Force India) na 45.ª volta.

Ocon embateu no Red Bull do holandês quando tentava recuperar uma volta de atraso para o então líder da corrida, provocando um pião de ambos. Verstappen perdeu a liderança para Hamilton, caindo para o segundo lugar, a cinco segundos do britânico.

Até esse momento, o piloto da Red Bull era o piloto do dia, tendo ultrapassado o finlandês Kimi Raikkonen (Ferrari), o alemão Sebastian Vettel (Ferrari) e o finlandês Valtteri Bottas (Mercedes) nas primeiras voltas da corrida, depois de partir da quinta posição da grelha.

Entretanto, Vettel falhou uma travagem e também perdeu o quarto lugar para o seu companheiro de equipa, nunca encontrando a estratégia correta para lutar pela vitória.

Após as paragens para mudança de pneus, Verstappen assumiu o comando, que manteve até ao incidente da volta 45, aproveitando as dificuldades no motor sentidas por Hamilton.

"Uma honra pilotar este carro"

"Chegou a uma altura em que nos debatemos com problemas de motor e limitámo-nos a esperar. Mas, então, voltámos à luta", disse o piloto britânico, que garantiu, assim, o 72.º triunfo da sua carreira e está agora a 19 do recorde do alemão Michael Schumacher.

No entanto, o domínio do cinco vezes campeão tem sido especialmente acentuado na última mão cheia de anos, desde que, em 2014, a Fórmula 1 introduziu os monolugares híbridos, com o motor de propulsão a ser ajudado por motores elétricos.

"Estes rapazes trabalharam imenso nos últimos seis anos. Foi uma jornada incrível com eles. É uma hora pilotar este carro", frisou o vencedor, que deu assim à Mercedes o quinto título consecutivo de construtores.

Sobre a percentagem de vitórias, o piloto da Mercedes distribui o mérito pelos restantes elementos da equipa.

"Eles dão-me as ferramentas, eu limito-me a pilotar", sublinhou Hamilton, que demorou 1:27.09,066 horas a completar as 71 voltas do GP do Brasil, naquela que foi a décima vitória da temporada, em 20 corridas disputadas.

Max Verstappen cortou a meta em segundo, a 1,469 segundos, com Kimi Raikkonen em terceiro, a 4,764 do vencedor.

O australiano Daniel Ricciardo (Red Bull), que partiu da 11.ª posição após uma penalização, foi quarto, na frente de Valtteri Bottas (Mercedes) e Sebastian Vettel (Ferrari). O francês Charles Leclerc foi o sétimo classificado.

O GP do Brasil foi a 20.ª e penúltima prova da temporada, que termina no dia 25, em Abu Dhabi.

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