Desportos
27 abril 2019 às 13h39

Cova da Piedade impede equipa de sub-23 da SAD de utilizar campo

Em causa está uma guerra entre o clube e a SAD devido a um protocolo que regulamente a utilização do Estádio Municipal José Martins Vieira pela sua equipa de sub-23.

Lusa

O Cova da Piedade impediu este sábado a utilização do seu estádio pela equipa de sub-23 e forçou o adiamento do jogo frente ao Vitória de Setúbal da sexta jornada da fase de manutenção da Liga Revelação de futebol. O jogo, marcado para este sábado, às 11:15, vai ser disputado às 16:00, no Barreiro.

Segundo os responsáveis do clube, a SAD continua sem assinar um protocolo que regulamente a utilização do Estádio Municipal José Martins Vieira pela sua equipa de sub-23, o que motivou a tomada de posição. "Foi decidido não permitir a utilização do campo para os jogos dos sub-23 enquanto não o assinarem ou fizerem um pedido formal para utilização das instalações", disse à Lusa o presidente do Cova da Piedade, Paulo Veiga, "em nome dos órgãos sociais do clube".

O presidente dos piedenses garantiu ainda que aguardou "até ao limite", cerca de uma hora e meia antes da hora marcada para o início do jogo (11:15), mas "o clube não foi contactado de nenhuma forma" por "qualquer elemento da SAD" no sentido de desbloquear a situação. De resto, Veiga garante que a SAD sabia da posição do clube desde terça-feira, dia em que foi autorizada a utilização do campo para o jogo frente ao Vitória de Guimarães, da mesma competição, que também chegou a estar em risco.

Contactados pela Lusa, responsáveis da SAD admitiram ter sido apanhados de surpresa, recordando um acordo judicial, a que a Lusa também teve acesso, dando conta da necessidade de revisão profunda dos contratos existentes por "não ser útil" resolver pontualmente as divergências.

A isto, Paulo Veiga contrapôs que na mesma ata ficou estipulado um calendário de trabalhos, no qual a SAD se comprometia a apresentar uma proposta de alteração dos acordos entre ambas as partes "até ao dia 20 de abril", o que ainda "não aconteceu" até hoje.